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Capítulos anteriores[]

O grito da Banshee- Cap. 1- Uma potra assustada

O Grito da Banshee- Cap. 2

Capítulo 3[]

Aquele dia na escola foi normal nos limites do possível. Quer dizer, não pude evitar os olhares estranhos, o que já estou acostumada. Uma "amiga" do meu irmão iria estudar lá em casa de tarde. Como eu já tinha combinado de ir ao cemitério com Xade, eu nem me incomodei. Voltamos para casa a pé, sem trocar uma vírgula. Aparentemente, meu irmão ainda estava apreensivo com ontem, quer dizer, irmãs normais não gritam ensurdecedoramente e preveem mortes, certo? Até que, quase chegando em casa, eu falei:

- Ainda está apreensivo, não é?

Ele assentiu.

- Ha!- Por algum motivo, achei engraçado - Normalmente, a caladona sou eu, agora você está "bancando a Crypta"?

- Não é isso. Eu estou meio pensativo e curioso. Esse universo é meio novo para mim. Você... sabia que a mamãe ia morrer?- Ele perguntou

Eu assenti.

- Foi uma das minhas primeiras previsões. No começo, achei que fosse sõ um sonho estranho, mas meio que o papai já sabia. Não há como evitar uma morte prevista por uma banshee. Se eu tentar evitar uma morte, a pessoa morre de mal súbito. É melhor nã evitar o que já está pré-determinado.- Expliquei

- Entendi. Mudando de assunto, a Melory vai estudar lá em casa mais tarde. Tudo bem por você?- ele perguntou

- Tudo ótimo, pode levar sua namoradinha para estudar lá em casa.- eu respondi, e me senti meio grosseira.

- A Melory NÃO é minha namorada.- ele respondeu, meio inginado

- Como quiser, sr. bipolar.- respondi, contendo as gargalhadas histéricas, mas rindo por dentro.

Chegamos em casa, nosso pai estava trabalhando, como sempre, então, a casa estava vazia. Eu esquentei nosso almoço (lasanha pronta de presunto e queijo), comemos, e uma hora depois, minha nova cunhada chegou enquanto eu estava esclarecendo para Indigo sobre o mundo sobrenatural. Ele atendeu a porta. Se comprimentaram, e, quando a tal da Melory entrou, ela apontou para mim e disse:

- Temos compania?- Ela disse com sua voz fina e irritante

- Ah, essa é minha irmã. Melory, Crypta, Crypta, Melory-

- A esquisitona é sua irmã?- Melory perguntou ao meu irmão, sussurrando

- A esquisitona aqui tem ouvidos!- eu disse, indignada- De qualquer forma, já estava de saída.

Vesti meu casaco pendurado no cabideiro perto da porta, e sai para encontrar Xade na pracinha da esquina.

- Oi!!!- Ela acenava loucamente, vestindo um cachecol cinza.

- Oi.- Eu disse, meio seca, confesso. - Vamos?-

- Vamos. eu tenho uma coisa para te mostrar.-

- Sério?- fiquei curiosa- O quê?-

Ela não respondeu. Chegamos no cemitério, e ela me levou até uma cripta de pedra, e na porta estava encrustada a palavra "Krale", o sobrenome de Xade. Lá que o corpo dela e sua família estavam enterrados. Ela me levou á uma sala, onde havia alguns baús. Ela atravessou a cabeça em alguns, e aparentemente, achou o que queria. Arrombou e abriu. Estava cheia de armas exóticas de todo tipo (espadas, adagas, uma foice pequena, até mesmo um arco).

-Meus bebês- disse Xade -ainda estão aqui!-

- Seus... bebês?- perguntei, meio perplexa.

- Minha coleção de armas! Quero te ensinar a usá-las- ela respondeu- Segure meu casco.-

Assim o fiz, segurei o casco dela, enquanto ela usava a magia para levitar o baú. Sua aura mágica aumentou, e nos teletransportamos para a frente da minha casa. Abri a porta, não havia ninguém na sala (acho que Indigo e Melory estavam no quarto, e levamos sorrateiramente o baú até o porão.

- Certo- ela disse -pega uma.- enquanto levitava uma grande espada de fio-único.

Escolhi uma espada de prata toda cheia de detalhes.

- Use-a como se fosse uma extensão de seu corpo- ela fez uma série de movimentos com a espada, e eu repeti. Ficamos brincando com lâminas por alguns minutos, depois, guardamos e subimos. Iamos para o meu quarto, que é do lado do do meu irmão. Quando estavamos na frente da porta do quarto do Indigo (fechado),Xade enfiou a cabeça lá dentro.

- Só por curiosidade- ela disse.

- O que estava acontecendo lá dentro?- perguntei, curiosa

- Nada de mais. Não estão estudando, mas, não é nada de mais.-

Resolvi ficar calada.

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